estou pensamento em um monte de asneiras.
não é culpa de ninguém.
saudade de quem se foi e de quem está por perto.
cansada da labuta e de ir à luta.
parece que eu corro sozinha, tenho essa impressão.
não é culpa de ninguém. poderia ser diferente.
preciso tomar as rédeas e na margem do rio escolher um percurso.
eu pra mim me basta.

Cotidiano...

Como você está?
está dormindo bem...
as noites estão frias?
o que você pensou?
tem planos para daqui 5 anos?
vontade de comer algo?
que horas você acorda...
o que imagina antes de dormir,
o que tem sonhado, qual foi o mais estranho.
que notícias buscou essa semana
pensa em fazer algo novo?
o fim do ano está chegando...
o que quer de aniversário?
quer comprar algo?
sua família vai bem, obrigada!
do que está com saudades?
e com vontade?
quer ouvir a voz, ou prefere escolher um canto e ficar,
prefere pensar no futuro ou no presente

ufa depois de tudo, vamos assistir um filme e tomar um café com bobagens!

nossos planos incertos, para que dê certo a gente usa as palavras para identificar nossas vontades!

eu queria te ver acordar mais dias ao léu, procurando o que fazer, lendo as notícias do dia.

e que os meus instintos estejam sempre contigo, a cada passarela da vida!

você pede pra eu te abraçar, e para sentir que estou aqui...

te olho e fico assim, e você me pergunta o porquê,

passo a mão no teu cabelo,

e me viro e reviro pois sou assim.

e passo algo que dê uma cor afinal, sou meia meio.

e você diz que não gosta de mim, e que o não gostar é gostar demais

e eu entendo... afinal tudo é intenso.

e não consigo me ver daqui pra frente sem você.

e a gente faz e fala as besteiras como duas crianças cúmplices de um crime sem perdão.

eu quero viver contigo e te descobrir como um pote de amêndoas!

Ah porque os dias são assim mesmo. e tudo vai passar.
Ah porque eu gosto disso não daquilo.
Ah a dor vai diminur, os dias vão passar.
o que é demorado vai ser rápido, e você melhor vai estar...
todo mundo deu pra dar previsões agora?
de como eu me sinto e depois como vou me sentir.
querem depois um afago, procure no ursinho que está parado na sua cama esperando você chegar.
eu não tenho paciência.
estou com o velocímetro diminuto, quero meu canto, meu reduto.
para não virar e gritar e chorar.
só queria ouvir dizer, que algum anjo oculto ou mesmo pensamento venha me dar notícias suas...
de que está bem, que esse mundo é uma outra estação e que só guarda coisas boas, e quem te magoou desapareceu junto da sua existência carnal...
queria saber de você. queria poder ligar.
não queria só uma novela mexicana, queria uma vida na qual você pudesse me assistir.
devia ser comum saber do ciclo remoto que faz com que rodamos essa trajetória: viver/morrer - ou será que Benjamin seria mais feliz?

Ahhh neguinho, venha neguinho, porque eu não aguento mais esse mundinho medíocre...