quarta-feira, 26 de maio de 2010

sorrateiramente.


é só pensar em você.

que eu solto um riso tolo e percebo que sua pele não está em mim,

guardo minhas alegrias para te dar e minha agonia de tentar encontrar-te

esbravejo meus pulmões em som único, será que tu percebes?

mas as cartas ainda estão na mesa, mesmo sem você.

e o dia fez clarão, e a noite me apertou num laço,

dormi com você hoje, você sentiu?

meu suspiro usual e temeroso, objetivo.

aperto-te como quem vai fugir!

viro e olho como quem pensa no futuro,

como quem conta os dias...

é isso que acontece.

pense em mim,

eu penso em ti.

e depois escolhemos o lenço, o copo e quem vai trocar a fronha da cama...

me diz tudo o que eu quero, mas não espere o carnaval meu amor... até lá...

não espere.

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